A desconfiança faz com que se superestime das deficiências e se menospreze as virtudes.
A desconfiança distorce as verdadeiras intenções.
A desconfiança constrói uma muralha que impede a agregação, e macula com suspeição aquilo que é puro.
A desconfiança em si mesma já é uma sentença condenatória que não permite o direito de defesa.
Desconfiar da intenção do outro é julgá-lo com aquilo que temos de pior.
Desconfiar não é o mesmo que analisar, ponderar, considerar, mas é simplesmente julgar sem mérito.
Desconfiar é dar crédito ao “achismo”, que se projeta segundo a perversidade do coração.
É terrível quando a desconfiança ganha ar de autenticidade.
Muita gente desconfia da outra porque vê nela as virtudes que não possui.
Quando o sucesso de alguém incomoda, a reação mesquinha é desconfiar e distorcer os fatos que o projetaram.
Difundir uma desconfiança é ser um ativo agente das forças do inferno.